terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Britânica cura apneia noturna após perder 80 quilos

Uma britânica que parou de respirar durante uma internação hospitalar conseguiu curar sua apneia noturna após perder mais de 80 quilos.

Diane McLean pesava quase 180 quilos quando recebeu o diagnóstico.

"Eu acordei com com um monte de coisas acontecendo ao meu redor, em uma unidade de tratamento intensivo", disse ela.

"Foi bem sério. Eu recebi alta, mas fui para casa com uma máquina de oxigênio que eu usava quando ia dormir."

O choque da experiência no hospital fez com que McLean decidisse perder peso. Em um ano, ela emagreceu mais de 80 quilos.

"Minha apneia do sono ficou completamente curada e eu não ronco mais...ou se ronco, não é muito alto nem por muito tempo", diz ela.

Onda de apneia noturna

Médicos na Escócia dizem que o número de pessoas com distúrbios de sono aumentou 25% nos últimos três anos e 80% dos pacientes estão acima do peso.

O problema também estaria acontecendo em outras partes da Grã-Bretanha.

Um estudo realizado pela Universidade de Wisconsin, em 2002, concluiu que a obesidade é o principal fator de risco para a apneia noturna e que 4% dos homens de meia idade e 2% das mulheres apresentam os sintomas.

A apneia noturna é uma condição ligada ao formato da garganta, que faz com que a pessoa pare de respirar durante o sono e acorde diversas vezes ao longo da noite.

O excesso de gordura em torno do pescoço pode causar o problema ou tornar seus sintomas mais graves.

Em alguns casos, motoristas sofrendo de apneia do sono causaram acidentes fatais após dormir ao volante.

"Estamos chegando ao limite de nossa capacidade para lidar com o problema e há uma ligação inegável com o peso dos pacientes", diz o especialista em distúrbios do sono Tom Mackay.

"Para um homem, se você tem um tamanho de colarinho acima de 44 centímetros, isso indica que há gordura demais em torno de seu pescoço."

Segundo o médico, já há mais novos casos de apneia noturna sendo diagnosticados do que de câncer de pulmão e enfizema combinados. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Perda da guarda de criança obesa acende polêmica nos EUA

O caso de um menino de 8 anos retirado da sua família por pesar mais de 90 quilos reacende o debate sobre a questão dos pais que perdem a guarda quando os filhos sofrem de obesidade severa.

O garoto foi retirado da família e colocado em um abrigo após agentes dizerem que a mãe não estava se empenhando de modo suficiente para fazê-lo perder peso. Com esse peso, o menino corre risco de desenvolver doenças como diabetes e pressão alta. Em média, meninos dessa idade pesam 27 quilos, segundo as curvas de crescimento oficiais.

Cerca de dois milhões de crianças nos Estados Unidos são consideradas extremamente obesas. Neste caso, o governo retirou o garoto do convívio familiar porque considerou que a inabilidade da mãe em fazê-lo emagrecer era uma forma de negligência médica.

Um juiz aprovou a remoção da custódia familiar. "Nós temos trabalhado muito com a família ao longo dos últimos 20 meses antes de chegarmos a este ponto", disseram os agentes, além de frisar que a decisão foi em nome do interesse da criança.

Para especialistas, não há uma resposta fácil quando se trata de determinar de quem é a culpa nesses casos. "Não são só os pais ou a criança. A obesidade é uma epidemia nos Estados Unidos. Como sociedade, somos responsáveis",diz Naim Alkhouri, que trabalha com crianças obesas no Cleveland Clinic Children's Hospital.


Não basta apenas encorajar algumas crianças a comer melhor e se exercitar, porque há também um grande componente psicológico, diz ele.

"Quando se trata do envolvimento de autoridades, não acho que temos diretrizes claras", continua. "Começar o debate é uma boa coisa. Nós precisamos de mais orientação sobre como reagir a essa questão."

Agentes foram alertados do peso do garoto no início do ano passado após sua mãe levá-lo a um hospital por problemas respiratórios. Ele foi diagnosticado com apneia do sono, que é caracterizada por pausas na respiração enquanto a pessoa dorme e pode estar relacionada ao excesso de peso.

Poucas vezes pais perderam a guarda de crianças obesas nos Estados Unidos e, na opinião de especialistas em artigo publicado no Journal of the American Medical Association em julho, colocar a criança temporariamente em um abrigo é, em alguns casos, mais ético do que fazer uma cirurgia de obesidade.

Especialistas do Children´s Hospital Boston dizem que o ponto não é culpar os pais, mas agir no interesse da criança e oferecer a ajuda que os pais não conseguem fornecer.

A mãe do garoto diz que tem se esforçado para ajudá-lo a perder peso. "Eles estão tentando sugerir que eu não amo meu filho", ela declarou a um jornal. A identidade dela não foi revelada.

Uma defensora pública disse que a perda da guarda pode ser contestada porque o garoto não está em perigo iminente.

RJ ganha primeiro tomógrafo para obesos

A rede pública de saúde do Rio de Janeiro ganhou um tomógrafo destinado a pessoas com até 320 quilos. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio, é o primeiro tomógrafo do país, tanto na rede pública quanto em hospitais privados, destinado a obesos.

O equipamento ficará no Hospital Estadual Carlos Chagas, na zona norte da capital fluminense, que é referência em cirurgias bariátricas (de redução do estômago), e que já operou mais de 200 pacientes em um ano.

A Secretaria de Saúde estima que, com o novo equipamento, cerca de 2 mil exames serão realizados por mês. Antes, os pacientes com mais de 180 kg faziam os exames em tomógrafos de uso veterinário, localizados no Jóquei Clube do Rio de Janeiro.

De acordo com o responsável pelo programa de cirurgias bariátricas, o médico Cid Pitombo, com o novo aparelho será possível fazer um exame detalhado do paciente antes e depois da operação, reduzindo riscos do procedimento cirúrgico.

“No raio X comum ou no ultrassom comum é difícil ter um estudo adequado desse paciente. Então, com o tomógrafo, você consegue fazer uma boa avaliação tanto no pré quanto no pós-operatório do paciente portador de obesidade”.

O tomógrafo, que faz um exame completo em apenas 14 segundos, custou R$ 1,59 milhão.

Obesidade juvenil é associada a relação ruim entre mãe e filho

Crianças que têm relações precárias com suas mães têm uma probabilidade maior de ganhar excesso de peso quando crescem, de acordo com um estudo norte-americano.

Pesquisadores que acompanharam quase mil crianças até a adolescência descobriram que mais de 25 por cento dos que tiveram a pior pontuação nos testes de relacionamento entre mãe e filho enquanto bebês tornaram-se obesos aos 15 anos, segundo os achados publicados na Pediatrics.

Em contraste, apenas 13 por cento das crianças que tinham uma boa relação com suas mães se tornaram obesas.

Embora isso não prove causa e efeito, os pesquisadores afirmam que outro trabalho indicou associações entre o desenvolvimento emocional e intelectual das crianças e como elas interagem com a mãe quando bebês.

É possível que uma infância estressante deixe uma impressão duradoura no cérebro das crianças, afirmou Sarah Anderson, que trabalhou no estudo.

"Há uma sobreposição no cérebro entre as áreas que controlam o estresse e o equilíbrio de energia", disse Anderson, da Faculdade de Saúde Pública em Columbus da Universidade do Estado de Ohio.

"Essa resposta ao estresse pode estar relacionada à obesidade por meio da regulação do apetite."

O estudo foi baseado em 977 crianças que foram filmadas enquanto brincavam com a mãe aos cerca de 1, 2 e 3 anos de idade.

Os pesquisadores depois avaliaram a relação da criança com a mãe com base na capacidade de a mãe reconhecer o estado emocional de seu filho e responder com ternura, assim como a tendência da criança de explorar o ambiente livremente, uma medida da "segurança da vinculação".

Um quarto dos bebês tinha uma relação de "baixa qualidade" com suas mães, enquanto 22 por cento pontuavam perfeitamente em cada sessão.

Aos 15 anos, 26 por cento das crianças com relações problemáticas eram obesas - o dobro da porcentagem das que não apresentavam tais problemas.

Entretanto, a diferença diminuía à medida que mais fatores eram levados em conta, como educação materna e renda familiar.

Brasileiro é o que mais recorre a remédio de emagrecer na América Latina

Os brasileiros são os latino-americanos que mais recorrem a remédios para emagrecer na América Latina, mostra um estudo da empresa especializada em pesquisa de consumo Nielsen Holding.

O estudo, que abrange a América Latina, mostra que 12% dos brasileiros usam emagrecedores.

A média de consumo, na região, é de 8%. Na Venezuela e no Peru, apenas 4% recorrem a esse tipo de medicamento.

Os brasileiros também são os mais insatisfeitos com a silhueta. Cerca de 43% se consideram "um pouco acima do peso" e 16% "acima do peso". Apenas 30% se mostram satisfeitos.

A insatisfação dos brasileiros está acima da média mundial. De acordo com o estudo, 35% se consideram "um pouco acima do peso".

Os chilenos também se destacam como os que se consideram "muito acima do peso" - 8%. Entre os brasileiros, 3% se enquadram nesses perfil.

Os colombianos, por outro lado, são os mais contentes com a aparência - 44% consideram o seu peso satisfatório e 38% dizem estar um "pouco acima do peso". A média de satisfação na América Latina é de 37%.

Regime e exercícios

O estudo mostra ainda que 50% dos brasileiros tentam, atualmente, perder peso de alguma forma. Desses, 76% apelam para a mudança na dieta e 64% dizem estar fazendo exercícios.

Os mexicanos são os que mais buscam estar em forma - 60% tentam perder peso. Desses, 66% fazem exercícios físicos, os recordistas no quesito na região. Os que menos se exercitam são os peruanos - apenas 49%, entre os que que buscam perder peso.

O estudo mostra também que 52% dos latino-americanos não entendem "nada" ou "apenas parte" das informações nutricionais contidas nas embalagens dos alimentos.

Os latino-americanos (64%) são os que mais defendem a inclusão de informações calóricas nas embalagens, contra 53% dos europeus e apenas 28% dos africanos e árabes.

A pesquisa da Nielsen Holding ouviu 25 mil pessoas, por meio da internet. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Pesquisa vincula risco de morte por câncer de próstata com sobrepeso

O risco de morrer por câncer de próstata é quase duas vezes maior em homens com sobrepeso de mais de 20 quilos durante sua vida adulta, assinala uma pesquisa de cientistas australianos divulgada nesta quinta-feira, 19.

"Este estudo mostra que a obesidade está relacionada com formas agressivas de câncer fatal", advertiu Dallas English, um dos autores da pesquisa, publicada pela "Revista Internacional do Câncer".

"É preciso manter um peso saudável durante a vida adulta", acrescentou English, diretor de um centro de pesquisa em genética e epidemiologia da Universidade de Melbourne.

Para o estudo, foram analisados os casos de 17 mil homens entre 40 e 69 anos de idade, uma geração na qual a obesidade não era um problema generalizado na Austrália.

"As coisas na Austrália mudaram muito", alertou o epidemiologista, ao lembrar que atualmente a taxa de obesidade infantil aumentou dramaticamente no país.

Uma pesquisa realizada em 2008 revelou que 42,1% dos homens australianos têm sobrepeso, enquanto 25,6% são obesos, em um país com 22 milhões de habitantes.

O mesmo estudo indica que 600 mil meninos entre 5 e 17 anos de idade padecem de sobrepeso ou obesidade, ou seja, 21% da população infantil.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Homem morre após erro médico em cirurgia de redução de estômago no Rio


Marcelo Caetano, de 38 anos, fez uma cirurgia de redução de estômago em um hospital particular do Rio Comprido, na zona norte da cidade. Durante o procedimento, ele teve o baço perfurado. A família denunciou o caso. O estado de saúde de Marcelo se agravou e ele acabou falecendo.


Entrei em contato com a Sra. Kelly esposa do Sr. Marcelo que teve o óbito após a cirurgia de estômago e a mesma me informou que a pedido do advogado não poderia mencionar o nome do médico, com mais esse óbito provamos que cirurgia bariátrica não é brincadeira, pesquisem antes de escolher o profissional que vc estará colocando sua vida nas mãos dele.


Diga não a Obesidade!!